terça-feira, 25 de agosto de 2009

Dizem que aconteceu no Carrefour...

[Reproduzo aqui um post que extraí de um blog chamado "every woman's a madonna", publicado no dia 24 de junho de 2008. Se é verdade ou não cabe a cada um julgar, eu não duvido, até por isso estou divulgando.]

Ontem eu fui ao Carrefour Villa-Lobos (ali perto da ponte do Jaguaré, em SP) - eram 22h20. No fim das compras (o supermercado estava supervazio), na hora de empacotar as coisas, ouvi gritos horríveis, de crianças. Um cara subiu correndo pela rampa e pediu pra chamar o gerente, ou o responsável pelo supermercado. Eu imaginei o pior, larguei tudo e fui ver o que era. Ele me contou: dois meninos tinham sido espancados pelo segurança do supermercado, no andar de baixo. Motivo: estavam brincando na esteira rolante.

Os meninos subiram depois de uns minutos. Um menino de 10 e outro de 13. O de 10 estava chorando também, mas o de 13 estava todo machucado. O segurança encostou os dois na parede e desceu o cacete, encheu os dois de botinada. Enquanto o cara chamou o gerente, eu liguei pra polícia. Dei meu nome e falei que ficaria esperando.

O "gerente" chegou, me viu chamando a polícia. Eu perguntei a ele qual o nome do segurança, ele não quis me dizer. Perguntei qual o nome dele, ele disse que não ia me dar a informação. Disse que ou ele respondia pelo supermercado ou não respondia. Ele disse que o supermercado NÃO RESPONDE pelos atos dos seguranças. Depois eu descobri que o cara nem gerente era, era um "fiscal", seja lá o que isso queira dizer. Na hora em que a polícia chegou, o segurança-animal passou um rádio pro tal fiscal pra avisar. E o fiscal respondeu "Se vira aí e responde pelo que você fez". Fiscal Pilatos, lava as mãos.

Desci pra falar com a polícia, estavam lá os garotos, as testemunhas (eu e um casal, logo apareceu uma loira que disse que estava no carro e viu tudo). O segurança ainda tentou falar que os meninos furtaram alguma coisa, mas foi prontamente desmentido. Os policiais tinham spray de pimenta nas mãos (por quê? Não faço idéia). Chamaram os pais dos meninos, que logo chegaram. Uma família superpobre, de algum barraco ali do lado. A mãe, chorando, disse que tinha mandado os meninos "comprar mistura". Os policiais me dispensaram e eu fui embora, mas antes tirei uma foto da perna do menino de 13 anos.



Se puderem divulgar eu agradeço. Eu não consegui dormir essa noite, de dor no peito. Duvido que se fosse uma filha minha, por exemplo, eles fizessem isso. Preto e pobre, essa é a equação que valeu ontem à noite.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Jornalismo no Toddynho

Será que realmente tem gente que pensa assim? Deve ter, né? Tem de tudo nesse mundo... A transcrição da entrevista pra você ler melhor. Ah, cabe a você acreditar ou não nisso porque realmente é incrível.

Veja - Estudar Jornalismo a ajudará na carreira?
Daniela -
Claro. Eu fazia Direito. Desisti e pensei em entrar em Veterinária, porque amo animais. Também quis estudar Teatro. Acho legal cinema, ser atriz. Só que cineasta é só para quando for mais velha, com 30, 40 anos.

Veja - Mas como você foi parar no Jornalismo?
Daniela -
Eu estava tomando Toddynho no café-da-manhã. Na embalagem, tinha um negócio que explicava as profissões na linguagem de uma criança. O dessa era Jornalismo. Li e falei: "Caramba. É isso que tenho que fazer". Tem tudo a ver com ser modelo.

Fotolegenda: Daniela: descobriu sua vocação em um Toddynho


"Tem tudo a ver com ser modelo" ...Bom... é preciso falar mais alguma coisa?